Em solenidade especial a Dom Pedro I, o primeiro imperador do Brasil, a Esquadrilha se apresentou no céu de Brasília
Nesta terça-feira (21), o coração de Dom Pedro I foi recebido, com honras de Estado, no Palácio do Planalto, pelo presidente Jair Bolsonaro. A cerimônia ainda contou com a presença da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, do embaixador de Portugal no Brasil, Luiz Felipe Melo e por demais autoridades.
O evento teve a participação especial da Esquadrilha da Fumaça, que durante a sonelindade escreveu no céu: "Independência 200 anos", em alusão as comemorações ao 7 de setembro de 2022. Os aviões ainda realizaram algumas passagens baixas e, no final, dedicou o desenho do famoso coração em homenagem o primeiro Imperador do país.
O coração de Dom Pedro I, que aterrizou no Brasil nessa segunda-feira, chegou ao palácio no histórco Rolls-Royce presidencial. Sob a proteção do Superitendente da Polícia de Segurança Pública de Portugal, Antônio Leitão da Silva e do presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, o orgão passou em revista pelas tropas, subiu a rampa do palácio e foi recebido por Bolsonaro e convidados.
Os Hinos da Independência, bem como o Nacional, foram executados pela banda do Exército, ao mesmo tempo que canhões (sem munição) dispararam em sincronia com ambos os hinos. Após todos os rituais de Estado, a relíquia foi levada no Rolls-Royce até o Palácio do Itamaraty, sede da diplomácia brasileira.
O coração de Dom Pedro I ficará em exposição ao público, no Itamaray, até o dia cinco de setembro. Já no dia oito está prevista volta da relíquia imperial para a cidade portuguesa do Porto.
Menos de 9 anos após proclamar a Independência do Brasil (em sete de setembro de 1822), Dom Pedro I retornou a Portugal, ajudando a pacificar as disputas no reino e faleceu no em 1834. Os seus restos mortais estão sepultados na cripta imperial, no Parque da Independência, no bairro do Ipiranga, em São Paulo. Já o coração do monarca fica guardado a cinco chaves, literalmente, na Igreja Nossa Senhora da Lapa, no Porto.
Por André Magalhães
Publicado em 24/08/2022, às 08h30
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