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Disputa de interesses

Embraer diz que falta de titânio russo não é uma preocupação imediata

Governo russo ameaça a suspender totalmente a venda de titânio e embargos financeiros também dificultam o comércio do metal


Titânio russo está presente na maior parte das aeronaves e motores em todo o mundo - Divulgação
Titânio russo está presente na maior parte das aeronaves e motores em todo o mundo - Divulgação

Em nota divulgada ao mercado a Embraer afirmou que a falta de fornecimento de titânio pela Rússia não é uma preocupação imediata e que trabalha com diversos fornecedores globais.

A Rússia é o maior fornecedor de titânio, especialmente para o setor aeroespacial, e ameaça cortar totalmente o fornecimento do metal em represália as sanções impostas pelo Ocidente.

A Embraer afirmou, em documento enviado ao mercado, que conta com estoque suficiente e que continuará monitorando sua cadeia de suprimentos enquanto busca fontes alternativas para o titânio russo.

Um dos temores do setor aeroespacial é a brusca oferta de titânio, amplamente empregado na construção de aeronaves e motores. A Boeing já anunciou que suspendeu a compra do titânio russo.

A maior parte dos fabricantes Ocidentais trabalham para buscar fontes alternativas de matéria-prima russa, o que poderá colocar nova pressão sobre Moscou, que tem na venda de insumos uma importante fonte de renda para o país.

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Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 09/03/2022, às 16h56


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