Pesquisadores brasileiros desenvolvem veículos aéreos não tripulados inspirados em araras e beija-flores para uso civil e militar
Pesquisas conduzidas na Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), investigam o desenvolvimento de drones bioinspirados, com base em características de aves como araras e beija-flores.
O projeto, liderado pelo engenheiro Douglas Bueno, visa construir veículos aéreos não tripulados mais eficientes, com aplicações em áreas como transporte, monitoramento ambiental e uso militar. Os resultados parciais do estudo foram apresentados durante a 25ª edição da Fapesp Week França, realizada entre 10 e 12 de junho.
Iniciado em 2023, o projeto tem previsão de conclusão em 2028 e envolve mais de 21 pesquisadores divididos em quatro frentes: estrutura, aerodinâmica, eficiência energética e controle do veículo. A proposta parte do princípio de que o voo de aves é mais eficiente do que os sistemas aeronáuticos atuais. “Há fatores como a economia de energia e as possibilidades de manobra que só vemos em pássaros”, disse Bueno.
Dois protótipos estão em desenvolvimento: um de médio porte, inspirado na arara-canindé, e outro de pequeno porte, baseado no beija-flor. A escolha das aves considerou características como tamanho, capacidade de manobra e potencial aerodinâmico. As equipes já avançaram na definição teórica e iniciaram a produção das primeiras peças em impressoras 3D, além de simulações computacionais.
Pesquisadores da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), desenvolvem drones bioinspirados com base nas características de aves como araras e beija-flores. O objetivo é criar veículos aéreos não tripulados (VANTs) mais eficientes, com aplicações no transporte, monitoramento ambiental e operações militares.
O projeto, liderado pelo engenheiro Douglas Bueno, teve seus resultados parciais apresentados na 25ª edição da Fapesp Week França, realizada de 10 a 12 de junho. Iniciado em 2023, o estudo reúne 21 pesquisadores e deve ser concluído em 2028. As frentes de trabalho incluem estrutura, aerodinâmica, eficiência energética e controle do voo.
Por Marcel Cardoso
Publicado em 04/07/2025, às 08h53
+lidas