Segundo caso

F-22 Raptor abate objeto voador sobre o Alasca

Nova missão do F-22 sobre o Alasca ocorreu seis dias após dos EUA abater um balão de inteligência chinês

F-22 Raptor realizou seu primeiro abate ao destruir um balão chinês - USAF

Por ordem do presidente Joe Biden um caça F-22 Raptor abateu um objeto que sobrevoava o Alasca. O abate ocorreu hoje (10), segundo informaram autoridades dos Estados Unidos. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, informou que o objeto "estava a 40.000 pés e representava uma ameaça razoável à segurança do voo civil”, disse Kirby.

The Pentagon shot down a "high altitude object" that was flying 40,000 feet above Alaska, National Security Council spokesperson John Kirby confirms. pic.twitter.com/MM58WjW5SN
— CBS News (@CBSNews) February 10, 2023

O secretário de imprensa do Pentágono, brigadeiro general Patrick S. Ryder, relatou em coletiva de imprensa que o F-22, da Base Conjunta Elmendorf-Richardson, no Alasca, disparou um míssil AIM-9X Sidewinder para abater o objeto não tripulado "do tamanho de um carro pequeno" e que aeronaves "HC-130, HH-60 e CH-47 estão participando da operação de recuperação".

The U.S. military used an F-22 aircraft to take down the object off Alaska today and used a "sidewinder missile" to do so, Pentagon spokesperson Brigadier General Patrick S Ryder says. https://t.co/2q98TmJ7P9 pic.twitter.com/TTcsIXs3Ml
— CBS News (@CBSNews) February 10, 2023

O Pentágono, em nota, informou que o objeto caiu no gelo marinho na costa do Alasca, mas que "não se tem mais detalhes de ualquer descrição de suas capacidades, propósito ou origem".

O episódio ocorre seis dias após um F-22 Raptor abater um balão chinês que sobrevoou os Estados Unidos na semana passada. A defesa norte-americana, coletou destroços e afirmou que o balão era de vigilância e estava espionando o país.

Há vários meses a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF, na sigla em inglês) monitora uma série de objetivos desconhecidos que se aproximam constantemente do país, alguns ultrapassando o limite das águas internacionais. Por ora, não existe nenhum dado ou confirmação oficial de quais seriam esses objetos ou qual o país de origem.