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Alvo abatido

Caças dos EUA abateram misterioso balão chinês

Ordem de abate do balão chinês foi dada pelo presidente dos EUA


Caças F-22 monitoraram de perto o misterioso balão - Captura de vídeo
Caças F-22 monitoraram de perto o misterioso balão - Captura de vídeo

Um caça F-22 Raptor da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF, na sigla em inglês), sob ordem do presidente Joe Biden, abateu um balão chinês neste sábado (4), na costa da Carolina do Sul.

O balão, citado pelos EUA como "de vigilância para vigiar locais estratégicos do país", foi abatido por um míssil AIM-9X Sidewinder. “O balão, que estava sendo usado pela República Popular da China (RPC) em uma tentativa de vigiar locais estratégicos nos Estados Unidos continentais, foi derrubado acima das águas territoriais dos EUA”, publicou o Pentágono.

O assunto envolvendo o misterioso balão foi principal tema da semana envolvendo os Estados Unidos no cenário internacional, resultando em mais uma crise diplomártica com Pequim. A ordem de abate foi emitida na quarta-feira, mas foi tomada a decisão de abatê-lo apenas sobre o mar, por questões de segurança.

"Os comandantes militares determinaram que derrubar o balão enquanto sobre a terra representava um risco indevido para as pessoas em uma ampla área devido ao tamanho e altitude do balão e sua carga útil de vigilância", afirmou o Pentágono.

O balão estava sendo rastreado pela defesa dos EUA e do Canadá desde o dia 28 de janeiro. O suposto artefato espião sobrevoou regiões estratégicas dos EUA, como o estado de Montana, local sede da base Malmstrom, onde há a presença do míssil balístico intercontinental Minuteman III, com poder nuclear.

Na nota emitida ontem (3), foi confirmado por Washington que já houve outros casos de balões chineses sobre o território norte-americano.

Pequim também emitiu um comunicado alegando que o balão era para fins de pesquisa meteorológicas, mas que saiu da rota planejada.

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Por André Magalhães
Publicado em 04/02/2023, às 19h50 - Atualizado às 21h40


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