Labace 2025

Daher abre escritório no Brasil para expandir suporte aos modelos TBM e Kodiak

Daher abre escritório em São Paulo para ampliar suporte e presença no Brasil com foco nas aeronaves TBM e Kodiak

Empresa francesa abre sede em São Paulo para dar suporte local às aeronaves TBM 960 e Kodiak, ampliando atuação no mercado brasileiro de aviação geral - Divulgação

A Daher anunciou hoje (6), no segundo dia da Labace 2025, em São Paulo, a abertura de um escritório na capital paulista, marcando sua entrada física no Brasil para atender à crescente demanda pelas aeronaves turboélice TBM e Kodiak no país.

A nova unidade será a sede da Daher Aircraft Brasil e terá como foco o relacionamento com clientes, suporte à frota existente e expansão comercial.

A decisão estratégica visa fortalecer a atuação da empresa no mercado brasileiro, considerado um dos mais dinâmicos da aviação geral na América Latina. Segundo Nicolas Chabbert, CEO da divisão de Aeronaves da Daher, a presença local permitirá atendimento direto aos operadores e facilitará o crescimento da marca no país.

O Brasil representa um ambiente propício para aeronaves versáteis como o TBM 960 e os modelos Kodiak, segundo o fabricante. O TBM 960 é uma aeronave pressurizada com seis assentos, que combina velocidade de cruzeiro de 610 km/h e alcance de 3.204 km. Seu sistema digital inclui e-throttle, motor PT6E-66XT e tecnologia de segurança como o pouso automático HomeSafe.

Já a família Kodiak, composta pelos modelos 100 e 900, atende especialmente a missões em regiões remotas. Com capacidade de decolagem e pouso curtos (STOL), baixo custo operacional e compatibilidade com flutuadores, os Kodiak são utilizados em transporte de passageiros, carga, agricultura e segurança pública.

O Kodiak 100, com 10 assentos e até 10 horas de autonomia, é projetado para operar em terrenos não preparados. O Kodiak 900 amplia essa capacidade, com fuselagem estendida, carga útil maior e 9% de economia no consumo específico de combustível.

A instalação da Daher no Brasil também poderá reduzir os prazos de manutenção e melhorar o suporte técnico às aeronaves em operação, otimizando a experiência dos operadores e sinalizando o comprometimento da empresa com a expansão regional.