Credores da Latam apontam falhas em plano de recuperação

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Pequenos credores da Latam Airlines denunciam falhas no plano de recuperação judicial da companhia aérea ao Tribunal de Falências de Manhattan, em Nova York, nos Estados Unidos, apontando que o proposto no documento beneficia indevidamente grandes acionistas, como a Delta Air Lines, que detém 20% de participação na empresa desde 2019.

Eles a acusam de violar a legislação de falências ao colocar mais direitos aos acionistas, especialmente a Delta e a Qatar Airways, em forma de opções de capital com desconto e posição privilegiada no controle da companhia aérea. Um banco estatal chileno e até mesmo a divisão de falências do Departamento de Justiça dos Estados Unidos questionaram pontos do plano.

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As objeções foram apresentadas ao tribunal, que irá fazer uma audiência no próximo dia 17, onde será decidido se o plano apresentado pela Latam, que levantou US$ 5,4 bilhões (R$ 26,8 bilhões) para tentar se reerguer nos últimos dois anos, será aprovado ou não.

A Latam Airlines informou, por nota, que apresentou no dia 24 de abril, perante o referido tribunal, um plano de recuperação modificado e que a companhia e as demais partes que o assinaram estão em processo de conclusão da assinatura de um aditamento ao Contrato de Apoio à Reestruturação celebrado no âmbito do plano, que será arquivado no Tribunal.

A companhia explicou que o objetivo "é mudar o tratamento dado aos créditos (RCF) relacionados ao contrato de crédito e garantia datado de 29 de março de 2016 (o “Contrato de Crédito RCF”). As versões anteriores do plano estabeleciam que os Créditos RCF não seriam afetados e, portanto, presumia-se que aceitavam o plano (portanto, seus votos não precisavam ser solicitados). O tratamento acima foi proposto com o entendimento de que os Empréstimos RCF seriam refinanciados sob um Contrato de Empréstimo RCF reestruturado (o “Contrato de Crédito Reestruturado”), ou de outra forma sob o plano. A modificação do Plano não afeta nenhuma outra classe de créditos".

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