Forte demanda

Controlador da British Airways reduz prejuízo e eleva projeções

IAG controlador da British Airways e Iberia reporta prejuízo de € 87 milhões no primeiro trimestre

Airbus A380 da British Airways, uma das companhias controladas pelo IAG - Divulgação

O International Airlines Group (IAG), controlador da da British Airways e Iberia, informou hoje (5), que reduziu as perdas no primeiro trimestre, frente a forte geração de receita impulsionada pela crescente demanda por viagens aéreas, acima das projeções do grupo.

No trimestre encerrado em março, o IAG reportou prejuízo de € 87 milhões, o que representa uma queda de 88,9% em relação ao resultado negativo de € 787 milhões registrado um ano antes. A receita consolidada totalizou € 5,8 bilhões, alta de 71,4% na comparação anual.

"O IAG apresentou um forte desempenho financeiro no primeiro trimestre, com as companhias aéreas do grupo recuperando a capacidade para níveis próximos aos pré-pandêmicos", afirma Luis Gallego, CEO do IAG.

As receitas com passageiros aumentaram 89,9%, para € 5 bilhões, enquanto os ganhos com a divisão cargueira recuaram 25,2%, para € 323 milhões.

Os custos nos três primeiros meses do ano totalizaram € 5,8 bilhões, alta de 41,6%. As despesas com combustível cresceram 91,5%, para € 1,7 bilhão.

A capacidade medida em assentos-quilômetro disponíveis (ASK) das companhias aéreas do grupo cresceu 46%, enquanto a demanda aferida em passageiros‐quilômetros pagos transportados (RPK) aumentou 65%, resultando em uma taxa de ocupação de 81,5%, alta de 9,3 pontos percentuais. Foram transportados 24,2 milhões de passageiros.

Em março, a frota somada da British Airways, Iberia, Aer Lingus, Vueling e Level; era de 561 aeronaves.

A medida que tanto a procura como a capacidade retornem para níveis pré-crise sanitária, o IAG espera que os ganhos no ano fiscal de 2023, superem a projeção inicial de € 1,8 bilhão para € 2,3 bilhões.