Companhias aéreas poderão voltar a lucrar em 2023, finalizando um triênio de perdas causadas pela covid-19
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) disse esperar que as companhias aéreas retornem plenamente a ser lucrativas em 2023, depois de três anos de sucessivas perdas impostas pela pandemia de covid-19.
A organização espera que elas terminem o próximo ano no azul, registrando saldo positivo de US$ 4,7 bilhões (R$ 24,6 bilhões), ainda bem longe dos US$ 26,4 bilhões (R$ 138,2 bilhões) alcançados em 2019. Para este ano, a expectativa é de que as aéreas tenham perdido US$ 6,9 bilhões (R$ 36,1 bilhões).
Na América Latina, 2022 e 2023 ainda registrarão números negativos, mas cada vez menores. São esperadas perdas de US$ 2 bilhões (R$ 10,5 bilhões) e de US$ 795 milhões (R$ 4,16 bilhões), respectivamente. Segundo a Iata, a região apresentou dinamismo no ano, pelo fato de muitos países terem retirado as restrições de viagem ao longo do período.
“A resiliência tem sido a marca registrada das companhias aéreas na crise da covid-19. Ao olharmos para 2023, a recuperação financeira tomará forma com o primeiro lucro da indústria desde 2019. Essa é uma grande conquista, considerando a escala dos danos financeiros e econômicos causados pelas restrições pandêmicas impostas”, segundo o diretor geral da Iata, Willie Walsh.
Por Marcel Cardoso
Publicado em 07/12/2022, às 08h13
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