Comitê do Senado planeja modernizar e não a aposentar as unidades mais antigas dos F-22 Raptor
A aposentadoria antecipada de algumas unidades do F-22 Raptor poderá ser barrada.
O Comitê de Forças Armadas do Senado dos Estados Unidos fez uma forte repreensão aos planos da força aérea norte-americana (Usaf, na sigla em inglês) de aposentar 33 caças de quinta geração F-22 Raptor.
De acordo com o comitê, os aviões deverão passar por uma atualização para o padrão mais recente em serviço, evitando sua aposentadoria precoce.
A Usaf já havia sinalizado que queria aposentar os F-22 mais antigos de sua frota, ou seja, os aviões que não estão mais na linha de combate, mas usados para treinamentos. A força aérea tem aproximadamente 187 unidades do Raptor, um lote consideravelmente menor do que o originalmente planejado e já limitado dentro das previsões de ameaça dos Estados Unidos.
Também foi publicado pela Usaf que a força pretende fazer uma modernização considerável na frota ativa dos F-22, mas não foi específicado os detalhes do projeto. A previsão é que seja concluída em 2031.
Entre as supostas atualizações no F-22 Raptor está a aquisição de um capacete com mira para os pilotos. Vale considerar que o avião é o único da força aérea que não dispõe de um capacete com essa tecnologia, algo que já ocorre com os F-15, F-16 e o também furtivo F-35A. Uma das explicações é que quando o F-22 foi desenvolvido este tipo de capacete ainda estava em estudos e não valia o risco de agregar uma tecnologia inicial em um caça que já contava com uma série de recursos inéditos.
Também é cogitado a instalação do sistema de busca infravermelho de longo alcance IRST, no entanto, um completo estudo deverá ser feito, pois o recurso terá que ser compatível com os vários sistemas de perfil furtivo já instalados no F-22.
Por André Magalhães
Publicado em 21/06/2022, às 09h40
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