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Segundo especialista em Direito Societário

Codeshare entre Azul e Gol pode ser passo estratégico para fusão

Acordo entre a Azul e a Gol Linhas Aéreas pode suavizar a transição, caso haja uma fusão


O acordo beneficiará rotas domésticas, desde que operadas por apenas uma das companhias - Floripa Airport
O acordo beneficiará rotas domésticas, desde que operadas por apenas uma das companhias - Floripa Airport

O acordo de compartilhamento de voos entre a Azul Linhas Aéreas e a Gol Linhas Aéreas, anunciado na última quinta-feira (23), pode ser um passo estratégico para uma fusão entre as companhias aéreas.

Segundo Fernando Canutto, sócio do Godke Advogados e especialista em Direito Societário, o codeshare também pode ajudá-las a expandir sua rede de destinos sem precisar adicionar voos. “Este tipo de cooperação estreita pode servir como um teste para avaliar a compatibilidade operacional e comercial das companhias”, disse.

Canutto disse ainda que esse alinhamento inicial pode suavizar a transição caso uma fusão ocorra no futuro. Já no teste de mercado, o acordo permite que Azul e Gol avaliem a reação do mercado e dos consumidores à cooperação estreita. Se a resposta for positiva, pode ser um sinal de que uma fusão seria bem recebida e benéfica para ambas as partes.

As primeiras especulações sobre a união das companhias aéreas vieram em março, quando a agência de notícias Bloomberg informou que a Azul Linhas Aéreas estaria realizando um movimento para comprar a Gol, por intermédio da Citigroup e da Guggenheim Partners para avaliar uma oferta potencial pelas operações da rival.

Na ocasião, ambas as empresas não confirmaram a informação.

Por Marcel Cardoso
Publicado em 25/05/2024, às 13h15


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