A cidade de OIimpia, no interior de São Paulo, famosa por seus termas obteve verbas da União e planeja construir um aeroporto
A cidade de Olímpia, no interior de São Paulo, poderá ganhar um aeroporto com capacidade para até 1 milhão de passageiros por ano, ocupando uma área total superior aos de 200 mil m², à margem da rodovia Assis Chateaubriand. A cidade famosa por suas pelas fontes de águas termais e parques aquáticos como o Thermas dos Laranjais e o Hot Beach, espera que o aeroporto permita ampliar a demanda pelo turismo.
A cidade de Olímpia está localizada a cerca de 450 quilômetros ao norte de São Paulo, podendo ser cumprido em aproximadamente de cinco horas de carro. Por via aérea, a opção mais próxima é o aeroporto de São José do Rio Preto, distante 50 quilômetros.
O projeto da prefeitura é que o novo aeroporto tenha inicialmente uma pista de 2.100 metros de extensão por 45 metros de largura e contará com sistema de pouso por instrumentos (ILS, na sigla em inglês). Todavia, não foi informado o tipo de pavimento e o code do aeroporto, nem a expectativa de quais operações deverá receber.
Ao jornal Diário de Olímpia, o prefeito Fernando Cunha detalhou os avanços para a obra. “A prefeitura de Olímpia firmará um convênio com o Governo Federal, assegurando que o Infraero seja responsável pela construção e utilização dos recursos federais, o que confere maior segurança quanto à continuidade e conclusão da obra, independente de futuras gestões municipais”, ressaltou Fernando.
Orçado inicialmente em R$ 104 milhões, a obra será integralmente financiada pelo Governo Federal. A expectativa é que o aeroporto esteja operacional em meados de 2026 e tenha com infraestrutura capaz de atender 1 milhão de passageiros anualmente, um volume significativamente maior do que o inicialmente planejado de 250 mil.
O orçamento foi aprovado pelo Congresso em 22 de dezembro de 2023 e o valor total foi contemplado no Orçamento da União para 2024. Ainda no ano passado, a Prefeitura de Olímpia realizou a compra do terreno por R$ 19 milhões, o que ocorreu logo após a regularização do local junto ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Por Micael Rocha
Publicado em 22/02/2024, às 17h00
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