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China voltou a receber voos comerciais do 737 MAX

Avião procedente da Mongólia encerrou longo hiato da China, que voltou a receber voos comerciais do 737 MAX


China ainda discute quando as companhias aéreas do país voltarão a voar com o Boeing 737 MAX - Divulgação
China ainda discute quando as companhias aéreas do país voltarão a voar com o Boeing 737 MAX - Divulgação

Depois de mais de três anos, a China voltou a receber voos comerciais do Boeing 737 MAX.

A aeronave de matrícula irlandesa EI-MNG da Miat Mongolian Airlines pousou em Guangzhou (CAN) por volta das 21h20 (Brasília) de ontem, depois de cumprir um voo de pouco mais de três horas e meia procedente de Ulan Bator (UBN), capital da Mongólia.

Este fato não significa que as companhias aéreas chinesas receberam o aval de Pequim para que as operações comerciais com o 737 MAX possam ser retomadas. Em um último movimento ligado ao assunto, em setembro, reguladores locais se reuniram com a Boeing para a revisão dos protocolos de treinamentos para os pilotos, a fim de que isto possa, de fato, acontecer.

Segundo a Administração da Aviação Civil da China (Caac), um relatório sobre as questões levantadas na região será divulgado assim que estas forem resolvidas, o que ainda não tem data. 

O país asiático foi o primeiro a suspender os voos com o MAX, em março de 2019, depois dos dois acidentes fatais envolvendo aeronaves do modelo, matando quase 350 pessoas. As operações começaram a ser retomadas em todo o mundo em dezembro de 2020. China e Rússia são as únicas nações que ainda mantém os vetos.

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Marcel Cardoso
Publicado em 10/10/2022, às 07h19


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