Caças furtivos J-20 acionados para rastrear aeronaves militares estrangeiras perto da China
Os caças de quinta geração J-20 da China foram acionados para investigar a presença de aeronaves militares estrangeiras próximas da Zona de Identificação de Defesa Aérea Marítima da China Oriental (ADIZ).
De acordo com a imprensa chinesa,os caças decolaram para coibir a ameaça em meados de julho, mas não ofereceu detalhes da operação. O evento só se tornou público em agosto, mas marca a primeira ocorrência deste tipo envolvendo o mais moderno caça da China, que foi a segunda nação a dispor de tecnologia para desenvolver aviões furtivos.
Não foi específicado quantos e quais eram os modelos das aeronaves militares estrangeiras identificadas pelos J-20. Vale ressaltar que, segundo a própria China, não houve invasão ao território e nem de seu espaço aéreo.
A ADIZ da China engloba quase todo o Mar da China Oriental e se sobrepõe parcialmente ao ADIZ do Japão, Coreia do Sul e de Taiwan, o que causa constantes tensões e encontro de aviões militares.
Recentemente foi revalado que caças J-20 voaram perto de Taiwan, durante um exercício militar chinês em resposta a visita da deputada norte-americana Nancy Pelosi à ilha, no começo deste mês.
Desde março, Pequim deslocou algumas unidades do J-20 para bases próximas ao Mar da China Meridional, onde passaram a realizar patrulhas em áreas de interesses do governo chinês.
“Quando começamos nossas patrulhas, houve protestos de alguns países e provocações de aeronaves militares estrangeiras”, disse Yang Chunlei, piloto do J-20, ao PLA Daily.
De acordo com o Eurasian Times, este piloto, em suas falas, deu a entender que o caça furtivo chinês é capaz de rastrear outros aviões stealth, uma clara referência aos norte-americanos F-25 e F-22 Raptor.
Todavia, não existe comprovação que o J-20, ou mesmo os modelos dos Estados Unidos, tenham capacidade plena de rastrear caças stealth.
Redação
Publicado em 17/08/2022, às 11h15
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