Caça naval J-35 tem muitas semelhanças com os norte-americanos F-22 e F-35, também de quinta geração
Foram divulgadas imagens de alta resolução que mostram o J-35, o futuro moderno caça aeronaval da China. O avião em si é o terceiro protótipo, de matrícula 350003, e apresenta alguns detalhes interessantes.
飛行中のJ-35ステルス艦上戦闘機
— お砂糖wsnbn (@sugar_wsnbn) July 23, 2022
(video via 抖音/@晓风残月) pic.twitter.com/QBt1E8zkat
O primeiro deles é o sensor IRST (sistema de busca e reastreamento por infravermelho), localizado abaixo do cockpit e próximo ao nariz do avião. Em seguida, podemos ver que os bocais de saída dos motores apresentam bicos dente de serra — para diminuir a assinatura de calor, melhorando a furtividade do caça.
O canopy (porta do cockpit) abre da mesma forma que o rival norte-americano F-35. Inclusive, o próprio desenho do caça chinês lembra muito o F-22 e o já citado F-35.
O que se sabe até o momento, é que o J-35 irá operar a partir do porta-aviões Type 003 — a mais recente embarcação aeronaval da frota chinesa. Este navio conta com o sistema de catapulta, logo, o caça deve ter um trem de pouso diferenciado para este tipo de lançamento.
A aeronave está em fase de testes e tem chamado a atenção devido a aparição de alguns protótipos. Contudo, o J-35 já é conhecido desde 2014, quando apareceu pela primeira vez. Na época, o avião ficou conhecido como FC-31, mas, até o momento, não se sabe qual será o seu nome oficial.
Em 2016, o protótipo do futuro caça naval de Pequim reapareceu com algumas modificações. A última aparição, por foto, foi em 2021, e uma das mudanças em relação a 2014 e 2016 foi a abertura do canopy para frente.
Por se tratar se um avião de combate em desenvolvimento, muito pouco se sabe sobre a aeronave, porém, é de se imaginar que o J-35 seja uma aposta da defesa chinesa para fazer frente ao caça norte-americano F-35, que tem duas versões que operar a partir de porta-aviões.
A força aérea chinesa já opera uma aeronave de quinta-geração. Trata-se do Chengdu J-20, caça voltado a múltiplas missões de combate.
Por André Magalhães
Publicado em 25/07/2022, às 08h35 - Atualizado às 08h37
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