Será dada maior ênfase à exploração do espaço profundo
Durante sua campanha, Donald Trump afirmou que seus planos para a NASA incluiriam um número maior de explorações espaciais e um destaque menor para a chamada Ciência da Terra. Estes anúncios foram um encorajamento especial para os funcionários do Marshall Space Flight Center, de Alabama.
Uma das primeiras medidas da administração Obama foi cortar o programa Constellation do Center, composto então por 500 colaboradores da NASA e 2.000 terceirizados. Ele contava com o apoio do governo Bush e visava a construção de uma base lunar e a exploração do planeta Marte. Quando o programa foi cancelado, apenas funcionários da NASA mantiveram seus empregos.
Os motivos do cancelamento, segundo Obama, foram o atraso e o estouro da verba prevista pelo programa e assim, ele preferia um número maior de missões “Ciência da Terra” concentrada na mudança climática. Ele também gastou bilhões de dólares em programas espaciais comerciais com empresas como a Space X, Orbital ATK e outros.
Trump afirmou que deseja um novo foco para a NASA, agora na exploração do espaço profundo e não na ciência do clima. Fala-se na volta à Lua como trampolim para viagens a Marte.
O espaço ainda não é uma prioridade para Trump, embora tenha comentado que “é triste ver o que Obama fez com a NASA. Ele afundou o programa e nos fez dependentes da Rússia”.
Em tempo: Trump ainda não escolheu um novo administrador para a NASA, em substituição a Charles Bolden.
Ernesto Klotzel
Publicado em 04/01/2017, às 11h39 - Atualizado às 11h43
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