AERO Magazine
Busca

Aeroporto

Aeroportos brasileiros estratégicos vão receber novas estações meteorológicas

Brasil investe R$ 96 milhões em 20 estações meteorológicas automáticas para reduzir atrasos e ampliar segurança em aeroportos estratégicos


Governo e Aeronáutica instalam 20 estações meteorológicas automáticas em aeroportos estratégicos para ampliar segurança e eficiência - Decea
Governo e Aeronáutica instalam 20 estações meteorológicas automáticas em aeroportos estratégicos para ampliar segurança e eficiência - Decea

O Ministério de Portos e Aeroportos e o Comando da Aeronáutica anunciaram, na última terça-feira (12), investimento de R$ 96 milhões para ampliar a segurança e a eficiência das operações aéreas no país.

O pacote prevê a instalação de vinte Estações Meteorológicas de Superfície Automáticas (EMS-A) em aeroportos estratégicos, com dados em tempo real para reduzir atrasos e cancelamentos causados por condições climáticas.

A medida integra o chamado Novo PAC e será executada ao longo de cinco anos, por meio de um Termo de Execução Descentralizada (TED) assinado pelo ministro Silvio Costa Filho e pelo tenente-brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno. As EMS-A, totalmente automatizadas, dispensam operadores permanentes e possuem longa vida útil, garantindo monitoramento contínuo até que cada aeroporto assuma a manutenção.

Os critérios para escolha dos vinte aeroportos incluem movimentação superior a 8.000 pousos e decolagens entre 2017 e 2024, importância estratégica para a integração regional e histórico de acidentes relacionados a condições meteorológicas. Serão priorizados terminais sem recursos próprios para adquirir a tecnologia.

O cronograma prevê a aquisição de doze estações e a instalação de duas unidades este ano; mais quatro aquisições e dez instalações em 2026; instalação de quatro unidades em 2027; e finalização com mais quatro unidades em 2028. Em 2029, o foco será a gestão da garantia dos equipamentos.

Para Costa Filho, o investimento representa “um passo estratégico para aprimorar a governança, ampliar a segurança e fortalecer a aviação regional”. Já o tenente-brigadeiro Damasceno destacou que a modernização “combina tecnologia e presença no terreno, fundamental para regiões remotas”.

Por Marcel Cardoso
Publicado em 13/08/2025, às 09h14


Mais Notícias