Brasil volta a transportar 100 milhões de passageiros em viagens aéreas, marca foi alcançada pela primeira vez desde 2019
Entre janeiro a novembro deste ano, o mercado aéreo brasileiro transportou mais de 100 milhões de passageiros pela primeira vez em quatro anos, segundo dados divulgados hoje (22), pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Ao todo foram transportadas 102,6 milhões de pessoas pelo modal aéreo, alta de 5,1% na comparação anual, sendo 83,5 milhões de passageiros em voos domésticos e 19,1 milhões de viajantes nas operações internacionais.
A marca não era alcançada desde 2019, ano pré-crise sanitária, indicando a retomada do setor, em meio aos desafios relacionados, a alta do dólar, do combustível e da estrutura tributária do país.
Em novembro, as companhias aéreas brasileiras transportaram 7,6 milhões de passageiros em voos domésticos, crescimento de 2,7% frente um ano antes. Já as operações para destinos no exterior totalizaram 1,7 milhão de viajantes, alta de 19,6% na comparação anual.
No mês passado, a demanda por voos dentro do país aferida em passageiros-quilômetros transportados (RPK, na sigla em inglês) aumentou 2,3% na comparação anual, enquanto a oferta medida em assentos-quilômetros oferecidos (ASK), se manteve estável, resultando em um taxa de ocupação de 82,9%
Já no segmento internacional, as operações (RPK) cresceram 15,2%, acompanhando alta de 14% na oferta (ASK). A taxa de aproveitamento nos aviões ficou em 83,3%.
A Latam manteve a liderança do mercado nacional, com 40,1% de participação, seguida pela Gol, que detém 31,9%, e Azul com 27,5%. A Latam também liderou os voos para o exterior, totalizando 24%, quando somada as operações das subsidiárias do grupo. TAP e Azul completam o topo da lista, com 10% e 5,9%, respectivamente.
Por Wesley Lichmann
Publicado em 22/12/2023, às 14h50
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