Bombardeiros B-52 cumpriram diversas missões com aliados ao decorrer da guerra entre Rússia e Ucrânia
Os três bombardeiros B-52H Stratofortress dos Estados Unidos que estavam cumprindo missões a partir do Reino Unido retornaram aos Estados Unidos após dois meses de intensos voos com aliados da Otan em vários lugares da Europa.
No dia 15 de abril, os bombardeiros retornaram para a base aérea de Minot, EUA. Os aviões estavam baseados na base de Fairdford, no Reino Unido.
Ao longo dos dois meses, as aeronaves realizaram as operações da Força-Tarefa de Bombardeiros Europa – que consiste na instalação provisória de bombardeiros da força aérea norte-americana em regiões de interesse de Washington.
“As parcerias que criamos ao longo dessas rotações suportam melhor nossa capacidade de empregar uma força estratégica no teatro sempre que formos chamados”, Jeff Harrigian, Comando Aéreo Aliado da OTAN e Forças Aéreas dos EUA na Europa.
Durante a permanência dos clássicos B-52H no continente europeu, foi iniciado o conflito entre a Rússia e a Ucrânia. E a permanência dos bombardeiros em meio à guerra se fez presente com exercícios com forças aliadas sobre determinadas áreas do Mar Mediterrâneo e do Mar Negro.
F-35s and Eurofighters from @ItalianAirForce 🇮🇹 and F-16s from @HAFspokesman 🇬🇷 escorted two @usairforce 🇺🇸B-52s throughout the Mediterranean Sea and Black Sea Region while integrating with @MApNRomania 🇷🇴 JTACs #NATO@NATO
— NATO Air Command (@NATO_AIRCOM) March 9, 2022
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Com mais de 50 dias de guerra, os Estados Unidos e outras forças da Otan mantém em prontidão militares, aeronaves e demais equipamentos bélicos em países do leste europeu como Romênia, Estônia e Polônia. Além disso, alguns países estão enviando armas pesadas para as forças ucranianas.
Vale ressaltar que as forças da Otan não vão entrar no país, pois Kiev não faz parte da organização militar.
Porém, caso a Rússia avance contra uma nação membra, o artigo 5º será colocado em prática. Tal diretriz diz que “Qualquer ataque a um membro da Otan é um ataque a todos”. Isso iria escalar a guerra ainda mais e iria envolver diretamente as forças da organização (com os EUA liderando) e a Rússia, sendo que de ambos os lados existem armas nucleares.
Por André Magalhães
Publicado em 19/04/2022, às 10h15
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