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Apesar do prejuízo fluxo de caixa foi positivo

Boeing registrou prejuízo de US$ 663 milhões no quarto trimestre de 2022

Receita da Boeing no quarto trimestre teve aumento de 35%, para US$ 19 bilhões, fluxo de caixa livre foi de US$ 3,1 bilhões


Família de jatos 737 Max é o principal produto da Boeing - Dilvugação
Família de jatos 737 Max é o principal produto da Boeing - Dilvugação

A Boeing divulgou hoje (25), os resultados financeiros do quarto trimestre de 2022. Pressionada pelos problemas na cadeia de suprimentos e aumento dos custos, a empresa registrou prejuízo de US$ 663 milhões, ou US$ 1,06 por ação.

A receita aumentou 35% em relação ao mesmo período um ano antes, para US$ 19,98 bilhões, próxima da projeção de analistas do mercado financeiro. Foram entregues 152 aeronaves comerciais e 376 pedidos foram obtidos no último trimestre de 2022.

“Tivemos um quarto trimestre sólido e 2022 provou ser um ano importante em nossa recuperação”, diz a Boeing em comunicado.

Enfrentando problemas na cadeia de suprimentos, que atrasam as entregas, e com seguidos aumentos nos custos operacionais, a Boeing gerou um fluxo de caixa livre de US$ 3,1 bilhões, sendo o segundo trimestre consecutivo com caixa positivo.

No acumulado dos doze meses de 2022, a fabricante registrou prejuízo de US$ 5,1 bilhões, o quarto ano consecutivo com perdas anuais registrado pela empresa. O caixa livre anual totalizou US$ 2,3 bilhões, alta de 7% frente um ano antes. Durante o ano, 480 aeronaves foram entregues e 808 vendas foram realizadas.

Após o retorno das operações do 737 Max no final de 2021, e as correções de produção do 787, seus dois principais produtos, a Boeing projeta entregar cerca de 400 a 450 737 Max e 70 Dreamliners durante o ano de 2023.

"A demanda em nosso portfólio é forte e continuamos focados em promover estabilidade em nossas operações e na cadeia de suprimentos para cumprir nossos compromissos em 2023 e além. Estamos investindo em nossos negócios, inovando e priorizando segurança, qualidade e transparência em tudo o que fazemos. Embora os desafios permaneçam, estamos bem posicionados e no caminho certo para restaurar nossa solidez operacional e financeira", diz Dave Calhoum, presidente e CEO da Boeing.

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Por Wesley Lichmann
Publicado em 25/01/2023, às 11h11


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