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Desvio de rota

Avião com mais de 300 militares fez pouso de emergência

Avião da Atlas Air foi fretado para transporte de militares dos EUA para a Polônia e fez pouso de emergência em Chicago


Atlas Air é a companhia que mais opera o modelo cargueiro do 747-400 - Atlas Air
Atlas Air é a companhia que mais opera o modelo cargueiro do 747-400 - Atlas Air

Um Boeing 747-400 da Altas Air com militares dos Estados Unidos precisou fazer um pouso de emergência no aeroporto de Chicago O´Hare, ontem (28).

O avião partiu da cidade de Topeka, no Kansas, e tinha como destino a Polônia, mas 58 minutos após sua decolagem, foi necessário um pouso de emergência, que ocorreu em segurança.

A bordo, estavam mais de 300 militares que tinham como destino a cidade polonesa de Poznan. O país do leste europeu é vizinho a Ucrânia, que desde fevereiro está em guerra com a Rússia. 

A equipe de bombeiros do aeroporto de Chicago (ORD) atendeu prontamente o avião em solo e todos os militares e tripulantes desembarcaram em segurança.

Em nota, a Atlas Air se manifestou sobre a ocorrência:

"Podemos confirmar que [o voo] pousou em segurança após receber uma indicação de uma possível anormalidade no compartimento de cargas logo após a partida de Topeka, Kansas (FOE). A tripulação seguiu todos os procedimentos padrão e desviou com segurança para Chicago, Illinois (ORD). Como medida de precaução, as autoridades de Chicago inspecionaram a aeronave na chegada e determinaram que a aeronave estava segura para todos os passageiros desembarcarem. Nossa equipe está investigando a causa deste incidente e trabalhará para devolver a aeronave ao serviço com segurança."

Saiba Mais...

A companhia é uma das principais no setor de cargas, mas também atua no transporte de passageiros no estilo Charter (fretamento). O Departamento de Defesa dos EUA realiza constantes contratos com a empresa para o transporte de cargas e militares.

A Atlas Air também é responsável pelo treinamento dos pilotos do Air Force One, o avião presidencial dos EUA. Em 2007, foi assinado um contrato de instrução de pilotos e demais profissionais que atuam no VC-25, nome oficial do Air Force One, com a Usaf.

Por ser uma frota pequena, esta não tem demanda para adquirir e operar simuladores próprios, o que aumentaria ainda mais o já elevado custo operacional dos aviões.

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Por André Magalhães
Publicado em 29/11/2022, às 13h15


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