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Aviação militar


SUCATÃO DEVE SER SUBSTITUÍDO
A Força Aérea Brasileira iniciou a entrega dos pedidos de oferta às empresas participantes do Projeto KCX2, para substituir os Boeing KC-137. Airbus Military, Boeing e Israel Aerospace Industries (IAI) têm prazo de 90 dias para apresentar suas propostas. A intenção de substituir o Sucatão, como o modelo ficou conhecido, não é nova, contudo, mais recentemente, surgiram informações de que a Presidência da República deseja se servir de aviões que cumpram longos trajetos sem as escalas que os Airbus A-319ACJ e Embraer 190 VC-2 necessitam. Além da idade - 44 anos contando com a vida operacional na aviação comercial -, um dos principais motivos para retirar os KC-137 da ativa são as restrições ambientais cada vez mais rigorosas, acarretando um crescente número de proibições de pouso e sobrevoo de determinadas regiões. Consultas a Boeing, Airbus Military e IAI já aconteceram antes, empresas que oferecem as aeronaves KC-767, A330 MRTT e 767 MMTT, respectivamente.

Foto: Ivan Plavetz
PROTÓTIPO DO T-XC PILGRIM EM PRODUÇÃO
A Novaer Craft, empresa brasileira instalada em São José dos Campos (SP), iniciou a fabricação do protótipo do treinador monomotor T-Xc Pilgrim, aeronave concebida para se tornar uma alternativa competitiva de substituição do T-25 Universal, usado há mais de 40 anos no treinamento primário de cadetes da FAB. Desenvolvido na década de 1960, o T-25 tem apresentado problemas operacionais que limitam seus voos, além da falta de peças de reposição. Atualmente, a FAB possui 78 T-25 em sua frota. A Novaer espera contar com os benefícios da Lei 12.598, que estabelece normas especiais para as compras de produtos e de sistemas de defesa, além de criar regras de incentivo às empresas brasileiras na área da defesa, quando houver um programa de substituição do T-25.

CONTRATO MILIONÁRIO ENTRE USAF E ROLLS-ROYCE
A Rolls-Royce fechou contrato de US$ 598 milhões com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos. A companhia britânica fornecerá até 268 motores para aeronaves V-22 (foto) da USAF (Força Aérea americana). No primeiro ano, a Rolls-Royce entregará 70 motores, negociação avaliada em US$ 151 milhões. O contrato prevê a opção de quatro anos adicionais, com a produção de até 268 unidades, incluindo motores de reposição. Os Rolls-Royce Turboshaft oferecem uma capacidade singular para os V-22, permitindo que a aeronave decole e pouse verticalmente, como um helicóptero, graças à rotação frontal. Os V-22 podem carregar mais tropas, voar mais rápido com maior alcance do que os helicópteros que irão substituir.

Foto: Agência Força Aérea

FAB RECEBE NOVOS H-60L BLACK HAWK
Dos Estados Unidos ao Brasil, no dia 21 de abril, chegaram três novos helicópteros Sikorsky H-60L Black Hawk comprados para a FAB (Força Aérea Brasileira), após um translado que durou 12 dias. Antes de partirem da fábrica da Sikorsky, localizada em Elmira, Nova York, tripulantes pertencentes ao 7º/8º GAv Esquadrão Harpia e 5º/8º GAv Esquadrão Pantera realizaram inspeções programadas nas aeronaves. Dois dos três H-60L serão integrados à frota do Esquadrão Harpia, que fica em Manaus (AM), e o terceiro será entregue ao Esquadrão Pantera, baseado em Santa Maria (RS).

Foto: Ivan Plavetz

FALCÃO PREPARADO PARA VOAR
A Avibras Indústria Aeroespacial está concluindo a integração completa do seu primeiro protótipo do veículo aéreo não tripulado (VANT). Falcão, o primeiro aparelho nacional desse tipo na classe de 800 quilos, é construído em fibra de carbono, que garante maior leveza e aumenta a capacidade de transporte de combustível e carga útil da missão. Com mais de 15 horas de autonomia, o VANT pode carregar uma suíte de equipamentos eletro-ópticos, um radar de detecção de alvos móveis no solo e um sistema de comunicações via satélite. O aparelho será capaz de operar a até 1.500 km da estação de comando. As Forças Armadas têm a intenção de adquirir três tipos de sistemas aéreos não tripulados: os Minivants, de 3 a 5 quilos e até 5 quilômetros de alcance, para reconhecimento de curta distância; os VANTs de 800 quilos e entre 15 e 20 horas de operação, para reconhecimento, vigilância e patrulha; e os VANTs estratégicos, acima de 1,5 tonelada, para missões de longa duração.

Redação
Publicado em 22/05/2012, às 12h27 - Atualizado em 27/07/2013, às 18h45


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