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Segundo relatório

Aviação executiva na América do Sul teve crescimento de 7,7% em 2024

Relatório divulgado pela Argus International aponta crescimento de 7,7% no volume de voos da aviação executiva no continente


O desempenho no continente sul-americano só não foi melhor do que em países da Oceania - Aeroporto São Paulo-Catarina
O desempenho no continente sul-americano só não foi melhor do que em países da Oceania - Aeroporto São Paulo-Catarina

A atividade de voos de aeronaves executivas fechou 2024 com alta de 7,7%, com o Brasil representando 72,9% das operações, segundo um relatório divulgado pela consultoria Argus International.

O resultado somente não foi melhor do que na Oceania (Austrália e Nova Zelândia), que obteve um crescimento de 21,7%. Apenas em dezembro, a alta foi de 41%. O desempenho nos dois continentes andou na contramão do Oriente Médio, onde houve queda de 20,1% ao longo dos últimos doze meses, seguido da Europa, com 5,1%, e da América do Norte, com retração de 1,8%.

O relatório aponta que o setor de aviação executiva está se estabilizando após as oscilações da pandemia. “A aviação executiva parece finalmente ter se estabilizado após todos os altos e baixos da Covid, já que os últimos dois anos foram relativamente consistentes”, disse a Argus.

A empresa destaca ainda o crescimento da aviação fracionária nos EUA, o avanço do mercado na Austrália e o desempenho positivo na América Central. “Continuamos a ver dificuldades no mercado europeu, e o Oriente Médio registrou quedas consideráveis em 2024”, conclui o relatório.

As muitas possibilidades da aviação geral no Brasil

A demanda por deslocamento aéreo no Brasil segue em alta, com indicativos positivos e enorme potencial de crescimento. É fato que as companhias aéreas não conseguem suprir a demanda, que encontra gargalos de frota, malha aérea comercial e destinos, atendendo a pouco mais de cem localidades, isso somado aos elevados valores das passagens, principalmente quando adquiridas em datas próximas das viagens.  

Diante desse cenário, muitos usuários da aviação, principalmente os corporativos, buscam alternativas para suprir suas necessidades, para acessar uma ou mais das cinco mil cidades brasileiras, que contam com aproximadamente dois mil aeroportos públicos e privados, disponíveis para aviação geral. Leia o artigo completo aqui.

Por Marcel Cardoso
Publicado em 29/01/2025, às 08h15


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