Aeronaves tripuladas e drones compõe a frota de reconhecimento da força aérea
A Força Aérea Brasileira comemorou no último sábado, dia 24 de junho, os 76 anos da Aviação de Reconhecimento do Brasil, um ramo de grande importância estratégica para a aviação militar.
Em 24 de junho de 1947, pós-Segunda Guerra Mundial, foi realizada a primeira missão de reconhecimento. Com um A-20, que teve suas metralhadoras substituidas por câmeras, o Primeiro Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (1º/10º GAv – Esquadrão Poker), cumprira sua operação.
Hoje, o Poker, sediado em Santa Maria, no Rio Gande do Sul, voa os RA-1 AMX, um versão adaptada do caça de ataque ao solo para missões de reconhecimento.
"Em novembro de 2022, tivemos uma operação com o objetivo de reconhecer 64 alvos e locais de interesse, o que representou um marco significativo na história da Unidade Aérea, uma vez que foi cumprida com um total de 6h25 de voo ininterruptas, tornando-se o quinto voo mais longo da história da aeronave AMX A-1M na FAB", disse Marcio Rassy Teixeira, tenente-coronel aviador.
Depois de 76 anos, a FAB conta com uma aviação de reconhecimento composta por modernos e drones. Além do RA-1, também compõem a frota os E-99, aviões para missões de Controle e Alarme em Voo, e o R-99, este último voltado para reconhecimento aéreo e vigilância. Tanto o E-99 quanto o R-99 atuam diretamente na proteção aérea da Amazônia, por meio do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam).
A FAB também opera aeronaves não tripuladas em tais missões, são elas: os drones RQ-450, RQ-900 e RQ-1150.
Estes vetores estão espanhados em pontos estratégicos do país e podem ser deslocadas para outras regiões, se necessário.
Por André Magalhães
Publicado em 26/06/2023, às 08h20
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