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Rumo ao céu de brigadeiro

Aviação comercial registra crescimento de 5,86% em novembro

Total de viagens domésticas no Brasil avança 6,38% em 2017 se comparando aos números de 2014


Após registrar forte retração nos últimos meses, a aviação comercial brasileira volta a apresentar alta e resultados positivos. De acordo com dados da Abear, a associação que reúne a Avianca, Azul, Gol e Latam, e representa 99% do mercado doméstico nacional, a demanda por transporte aéreo doméstico no Brasil teve alta de 5,86% neste mês de novembro, comparado ao mesmo período de 2016.

O aquecimento foi um pouco superior ao aumento da oferta, que registrou expansão de 3,45% em igual base de comparação.O aproveitamento dos voos foi de 1,88%, atingindo 82,71% no mês de novembro. Em linha com as demais estatísticas, o total de viagens realizadas dentro do país foi de 7,6 milhões, com avanço de 6,38%.

A aviação regular foi um dos setores que mais sofreu com a redução da atividade econômica e a crise política. Ainda assim, aproveitando a sazonalidade comum ao mercado doméstico brasileiro, o setor aéreo tem sido um dos primeiros a aproveitar o início da retomada econômica do país, recuperando e trazendo novos clientes para dentro dos aviões.

De acordo com dados da ANAC e da ANTT, o transporte aéreo foi o meio de preferência para as viagens interestaduais de longa distância para mais de 69% dos passageiros (crescimento em relação à participação de 65% registrada ao longo de todo ano de 2016).

Nesse ano, depois de registrar o maior volume histórico de demanda para um mês de setembro, o setor teve em outubro e novembro os segundos melhores valores absolutos do indicador para cada um desses meses.

Atualmente, o transporte aéreo doméstico tem desempenho apenas inferior ao que registrava ao longo de 2014. Aquele ano marcou o ápice do ciclo de crescimento iniciado na virada do século com o início do regime de liberdade tarifária no mercado brasileiro.

A retomada da economia deverá proporcionar novo momento de crescimento para o setor, incluindo a chegada de novas aeronaves.

Edmundo Ubiratan
Publicado em 19/12/2017, às 16h30 - Atualizado às 16h48


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