Tensões com a China

Austrália solicita aos EUA suporte para caças e mísseis anti-radiação

Contrato tem um valor estimado em US$ 94 milhões e aguarda aprovação do Congresso dos EUA

Austrália opera o Super Hornet em sua força aérea, diferente dos EUA que voam o caça na marinha - RAAF

O governo da Austrália fez uma série de pedidos aos Estados Unidos, incluindo mísseis anti-radiação AGM-88E2 e suporte técnico para seus caças F/A-18.

O pedido já foi notificado ao Congresso dos EUA para que seja avaliado e eventualmente aprovado. A lista completa tem valor estimado em US$ 94 milhões e inclui 15 seções de orientação AGM-88E2 AARGM, 15 seções de controle AARGM, 15 motores de foguete HARM, 15 ogivas HARM e 15 seções de controle HARM.

Também foi solicitado um pacote de suporte para os EA-18G Growler, versão do F/A-18 Super Hornet para guerra eletrônica, que incluí peças peças sobressalentes, reparo e suporte de engenharia.

A Austrália é um dos maiores aliados militares dos EUA, com destaque na região da Ásia e Pacífico, onde é uma das principais forças bélicas. A Real Força Aérea Australiana (Raaf, na sigla em inglês), opera com os avançados F-18E/F Super Hornet e está recebendo mais unidades do caça de quinta geração F-35A Lightning II.

O investimento Australiano tem motivo, os movimentos da China, tem feito constantes treinamentos com caráter de ameça na região. O encontro entre aeronaves chineses e australianas já proporcionaram tensões nos ceús e acusações formais do governo australiano. Um caça J-16 chinês conduziu uma interceptação em um P-8 Poseidon da Raaf, que foi classificada como agrasiva pelos militares da Austrália.

O caça chinês após se aproximar excessivamente da lateral do P-8 Poseidon, acelerou e cruzou na frente do avião, para na sequência lançar uma carga de chaff (pequenas limalhas de alumínio usadas para atrair mísseis). O incidente foi considerado grave e potencialmente perigoso.