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Aumento da frota

Austrália recebe mais caças stealth em meio as tensões com a China

Frota da força aérea da Austrália planejada para o F-35A é de até 72 aviões


Na região da Oceania e indo-Pacífico a Austrália, Japão e Coreia do Sul operam o F-35A - RAAF/Cabo Craig Barrett
Na região da Oceania e indo-Pacífico a Austrália, Japão e Coreia do Sul operam o F-35A - RAAF/Cabo Craig Barrett

A frota de caças de quinta geração F-35A Lightning II da Real Força Aérea da Austrália (Raaf, na sigla em inglês) aumentou com a chegada de mais unidades, totalizando 50 aviões.  

Os aviões partiram da base aérea de Nellis, nos Estados Unidos, onde participaram inicialmente do exercício aéreo Black Flag 22-1.

“O exercício Black Flag foi uma grande atividade de integração de forças, que nos permitiu testar operacionalmente nossas táticas e capacidades com a Força Aérea dos Estados Unidos”, disse Adrian Kiely, o comandante do esquadrão Nº 3 da Raaf.

Ao todo, a Raaf planeja ter 72 caças de quinta geração que irão operar em conjunto com os F/A-18E/F Super Hornet. A Austrália é um dos maiores aliados dos EUA e do Reino Unido, sendo ainda uma das maiores forças militares do Pacífico, tendo investido constantemente em seu efetivo bélico.

A ameaça da China, que ampliou o número de exercícios militares marítimos e aéreos na região, é motivo de preocupação pelo governo australiano. Recentemente, um caça J-16 chinês conduziu uma interceptação em um P-8 Poseidon da Raaf, que foi classificada como agrasiva pelos militares da Austrália.

O caça chinês após se aproximar excessivamente da lateral do P-8 Poseidon, acelerou e cruzou na frente do avião, para na sequência lançar uma carga de chaff (pequenas limalhas de alumínio usadas para atrair mísseis). O incidente foi considerado grave por parte dos militares australianos.

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Por André Magalhães
Publicado em 21/06/2022, às 13h15


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