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Asa superdelgada reduz pela metade custo do combustível

Mais fina, longa e leve, ela tem como objetivo tornar mais eficientes e menos poluentes os futuros modelos de aeronaves comerciais


A NASA está desenvolvendo uma asa para aviões que parece uma lâmina de estilete. É tão longa e delgada que necessita de um montante-tirante para sustentá-la. Mais fina, longa e leve, a asa tem como objetivo tornar mais eficientes e menos poluentes os futuros modelos de aeronaves comerciais.

À medida que os aviões se tornam maiores, vão necessitar de asas maiores para sua sustentação, o que tende a torná-las também mais pesadas e mais resistentes ao ar, impondo um aumento do consumo de combustível com maior geração de emissões poluentes e maiores custos operacionais. Uma maneira de contornar o problema é justamente aumentar a envergadura e a esbelteza das asas, uma compensação quando as asas começam a curvar para baixo diante de seu peso ou flexionar para cima diante das forças de sustentação.

O programa de desenvolvimento da NASA em parceria com a Boeing permite uma localização ótima da superfície das asas e ao mesmo tempo sua estabilização com a fuselagem. Ela tem uma envergadura cerca de 50% maior do que a dos modelos atuais de aeronaves comerciais. Segundo a Nasa, isso deverá se traduzir em uma redução de cerca de 50% no consumo de combustível e das emissões, nos mesmos termos de comparação. 

Ernesto Klotzel
Publicado em 20/04/2016, às 18h00 - Atualizado às 19h09


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