Governo prevê injetar US$ 1,1 bilhão para reverter situação critica da companhia
Airbus A380 deverá ser gradualmente retirado de serviço, mas frota terá ainda mais de cem aviões do modelo
Um dia após a Emirates reportar prejuízo em mais de trinta anos, o governo de Dubai interveio com o anúncio de um aporte de US$ 1,1 bilhão (R$ 5,5 bilhões) para manter a saúde financeira da companhia e sua viabilidade operacional.
No total, a companhia recebeu US$ 3,1 bilhões (R$ 15,6 bilhões) desde o início da pandemia, sendo US$ 2 bilhões apenas em 2020. No ano financeiro encerrado no último dia 31 de março, foram contabilizados apenas 6,6 milhões de passageiros, uma queda de 88% em comparação com o período anterior, o que contribuiu profundamente para a queda das receitas.
Visando organizar sua frota, a Emirates planeja se desfazer de parte de seus A380, que embora sejam considerados o símbolo máximo de sua estrutura global, se mostram agora pouco atrativos diante da demanda global.
Na manhã desta quarta-feira (16), um jornalista alemão informou, em uma rede social, que o presidente da Emirates, Sir Tim Clark, revelou que os cinco Airbus A380-800 deixarão a frota nos próximos dias serão o A6-EDA, A6-EDF, A6-EDG, A6-EDH e A6-EDP.
Estas baixas se somarão as outras onze aeronaves aposentadas nos últimos meses, conforme anunciado pela empresa, reduzindo o número de unidades do maior modelo da Airbus para cerca de 110. Porém, apenas algumas delas estão em operação atualmente.
Por Marcel Cardoso
Publicado em 16/06/2021, às 16h01 - Atualizado às 16h07
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