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Apagão no maior aeroporto da Europa podia ter sido evitado

Segundo empresa de energia, o aeroporto de Heathrow, em Londres, foi abastecido por uma subestação de energia alternativa


Mais de 1.300 voos foram cancelados por conta da suspensão das operações - Divulgação
Mais de 1.300 voos foram cancelados por conta da suspensão das operações - Divulgação

A administração do aeroporto internacional de Heathrow, em Londres, defendeu a decisão de interromper suas operações por dezoito horas, na última sexta-feira (21), devido a um incêndio em uma subestação localizada no oeste da capital britânica.

Em nota, a Heathrow Airport (LHR) disse que "centenas de sistemas críticos em todo o aeroporto precisaram ser desligados com segurança e, em seguida, reiniciados de forma segura e sistemática". Por outro lado, John Pettigrew, executivo da empresa de eletricidade National Grid, disse ao Financial Timesque a rede de transmissão de eletricidade "permaneceu capaz de fornecer energia ao aeroporto durante toda a crise".

Ele acrescentou que "havia duas outras subestações sempre disponíveis para as empresas de distribuição de energia e Heathrow para receber energia", argumentando que cada subestação individualmente poderia fornecer energia suficiente para o aeroporto.

O incidente gerou prejuízos para as companhias aéreas e afetou milhares de passageiros, com os mais de 1.300 voos cancelados em todos os quatro terminais de LHR.

O incidente também levantou questionamentos sobre a resiliência da infraestrutura elétrica do aeroporto. As autoridades estão investigando o ocorrido para determinar as causas exatas da falha e avaliar medidas para evitar reincidências.

Por Marcel Cardoso
Publicado em 25/03/2025, às 09h03


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