América Latina pode ficar para trás na aviação sustentável

A Associação Internacional de Transportes Aéreos fez um alerta aos governos dos países da América Latina sobre a necessidade de investirem em combustíveis sustentáveis de aviação (SAF), sob o risco de ficarem para trás em relação ao resto do mundo.

Peter Cerdá, IATA´s RVP Americas, outlined the potential for growth ↗️ across the region and called on governments and industry partners for their collaboration in support of the 🌎 socio-economic recovery.

Details ➡️ https://t.co/Tu1sqMtDqn#IATAAGMpic.twitter.com/32goNm4RQ1

— IATA (@IATA) June 4, 2023

Durante a abertura da assembleia geral anual da Iata, ontem (4), em Istambul, Peter Cerda, vice-presidente regional da Iata para as Américas, afirmou que a região será prejudicada na missão de zerar as emissões de carbono, defendendo a importância do SAF na maioria dos roteiros da indústria em direção a essa meta. “Teremos aeronaves que chegam de outras regiões utilizando SAF, mas infelizmente vão voar para fora da América Latina utilizando combustível convencional", disse.

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O gestor ainda afirmou que os países da região têm o maior potencial para a produção do combustível sustentável no mundo, por conta da geografia e da riqueza em recursos naturais, mas que os governos estão ainda muito longe de entenderem a importância de implementar um regime regulatório adequado que incentivará o setor privado a investir no SAF.

Segundo um estudo feito pela Roundtable on Sustainable Materials (RSB) e pela Boeing e divulgado em 2022, o Brasil pode produzir até 9 bilhões de litros de combustível de aviação sustentável por ano, 25% a mais do que é produzido de derivados fósseis do país por ano.

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