Governo de Nicolás Maduro exigiu que avião retido na capital argentina, há quase dois meses, seja liberado
Marcel Cardoso Publicado em 09/08/2022, às 06h25
O governo da Venezuela, por meio de sua companhia aérea estatal, a Conviasa, começou uma campanha para que a Argentina devolva o Boeing 747-300M (YV3531) que opera para a Emtrasur, sua subsidiária, e que está retido em Buenos Aires (EZE) desde o início de junho.
#DevuelvanElAvión✈️ || Venezuela pide al Gobierno argentino la devolución del avión de #EMTRASUR el cual tiene secuestrado sin razón alguna.
— Aeropuerto Internacional de Maiquetía (@IAIM_VE) August 8, 2022
¡Venezuela Se Respeta👊! pic.twitter.com/rq8MOojoOb
Em um discurso, na última sexta-feira (5), o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, foi enfático. “Nossa Venezuela levanta seu protesto e pede todo o apoio do povo argentino para recuperar aquele avião que pertence a uma empresa venezuelana e finge ser roubado depois de tê-lo sequestrado por dois meses”.
O Departamento de Justiça (DoJ) dos Estados Unidos determinou às autoridades argentinas a apreensão da aeronave, por ter violado a legislação de controle de exportações ao transferi-la da da Mahan Air, ligada a Força da Guarda Revolucionária Islâmica, para a Emtrasur, subsidiária da Conviasa.
#08Ago #DevuelvanElAvion Levantamos nuestra voz contra el asedio imperialista, repudiamos la retención ilegal del avión de Emtrasur #DevuelvanElAvion pic.twitter.com/K29JdjKULI
— Línea Aérea Conviasa (@LAConviasa) August 8, 2022
Um dos pilotos, o comandante Gholamreza Ghasemi, é procurado pela justiça dos Estados Unidos, acusado de fornecer armamentos para grupos terroristas. Um dos temores é que o avião tenha voado para Buenos Aires como parte de uma missão de inteligência (espionagem).