Caça F-15EX Eagle II tem consideráveis atualizações em relação as versões anteriores
Por André Magalhães Publicado em 27/04/2022, às 12h53
A Força Aérea dos Estados Unidos (Usaf, na sigla em inglês) irá reduzir o pedidos para o caça F-15EX Eagle II para 80 aviões. A intenção original era encomendar até 114 aeronaves, mas o novo planejamento orçamentário prevê corte em diversas frente, inclusive com a aposentadoria de diversos aviões.
A informação foi divulgada pelo site War Zone que relatou que a redução do pedido de 144 para 80 unidades foi listada no plano do orçamento fiscal da Usaf para 2023.
Esta redução pode beneficiar o furtivo Lockheed Martin F-35A, já que mais unidades do caça de quinta geração deverá ser adquirido, destacando os da versão Block 4, a mais avançada da aeronave.
Contudo, a redução da compra do F-15EX terá de ser aprovada pelo congresso norte-americano e na própria Usaf, onde correntes defendem a compra de mais unidades do Eagle II.
Com a chegada dos F-15EX a força aérea norte-americana poderá aposentar seus antigos F-15C/D Eagle que estão na ativa a mais de 30 anos. A compra do caça é vista como uma solução de alta capacidade, mas com menores curtos de aquisição e operação que os F-35A e F-22, por exemplo.
O F-15EX é a versão mais moderna da consagrada família de caça F-15, que entre as atualizações ganhou um radar de varredura eletrônica AESA AN/APG-82(V)1 ou mesmo a capacidade de transporte de armas hipersônicas, além de sensores e software que garantirão o melhor desempenho em missões de guerra eletrônica, entre outras atualizações.
Ainda que tenha expecatativa de corte no contrato de compras, o Eagle II ainda está em meio a campanha de ensaios. Em janeiro, um exemplar fez um disparo de um míssilar-ar AIM-120D, que buscou e atingiu o drone BQM-167, equipamento utilizado como alvo em testes e treinamentos de tiro ar-ar.
Ainda de acordo com o orçamento fiscal para 2023, foi informado que a Usaf planeja retirar de operação 33 unidades mais antigas do F-22 Raptor, o primeiro caça de quinta geração do mundo a entrar em operação.
Entretanto, isso não significa a aposentadoria do Raptor, visto que uma grande atualização nas aeronaves deverá ser concluída até 2030.
Entre as possíveis modificações está a instalação do sistema de busca infravermelho de longo alcance IRST; um novo sistema de navegação alterativo ao GPS; e um capacete com mira no visor dos pilotos (tecnologia que já presente no F-15, F-16 e F-35A).