EUA se mostra irredutível quanto a punir quem não utiliza máscaras e não respeita o distanciamento social
Por Marcel Cardoso Publicado em 17/03/2021, às 16h00 - Atualizado às 16h36
Empresas aéreas e autoridades ampliam fiscalização e punição para quem descumpre regras sanitárias nos EUA
Mais de 500 passageiros foram denunciados nos Estados Unidos por desrespeitarem normas de segurança a bordo, principalmente pela falta de uso de máscaras, resultando em multas, banimentos e até em prisões.
As denúncias foram feiras pelas próprias companhias aéreas, que optaram por punir quem desrespeita questões emergenciais de saúde pública. A FAA, a agência de aviação civil dos Estados Unidos, continuará com a política de tolerância zero a quem não seguir à risca as normas a bordo das aeronaves, especialmente as sanitárias.
Quanto ao uso obrigatório de máscaras, a medida estava prevista para expirar no fim de março, mas a FAA prorrogou o prazo até que a legislação sobre o tema seja revogada, o que deverá ocorrer apenas após a confirmação do fim da pandemia. O endurecimento das regras aconteceu após os protestos no Capitólio, a sede do poder legislativo dos Estados Unidos, dias antes da posse do presidente Joe Biden.
Em fevereiro, um passageiro da United Airlines foi multado em cerca de R$ 283 mil por agredir um comissário durante um voo, enquanto se negava a usar os equipamentos obrigatórios em voo.
As companhias aéreas sugeriram a FAA uma multa de cerca de R$ 85 mil para todos que se recusarem usar máscaras a bordo das aeronaves. O surgimento de novas cepas do novo coronavírus e a demora de um programa de imunização global estão encorajando as autoridades ampliarem a punição para quem descumpre regras básicas, ao menos nos Estados Unidos.