Exercício aéreo chileno contou com a presença de caças F-5EM e do cargueiro KC-390 da FAB e terminou na última semana
Por André Magalhães Publicado em 24/10/2022, às 18h10
Foi encerrado na última sexta-feira (21), o exercício aéreo Salistre, em Antofagasta, no Chile. O treinamento aéreo reuniu cerca de 40 aeronaves, em sua maioria caças, do Chile, da Argentina e do Brasil, além de uma delegação da Força Espacial dos Estados Unidos.
Ao todo, foram mais de 300 missões aéreas em um cenário de guerra simulado entre duas coalizões sobre o deserto do Atacama, o mais seco do mundo.
Do lado aliado, o anfitrião chileno destacou caças F-16, F-5 Tigre III e A-29 Super Tucano. Já a Argentina empregou seus IA-63 Pampa III e A-4R Fightinghawk. O Brasil participou com o KC-390 Millennium e caças F-5EM. Ainda houve a presença de aeronaves de apoio C-130 Hercules, do KC-135E Stratotanker, e dos helicópteros MH-60M Black Hawk e Bell 412, ambos de Santiago.
Do lado oposto, o Chile empregou o F-16, o F-5 Tigre III e o A-29 Super Tucano, que fizeram o papel de adversários nos combates simulados.
“Atribuo esse resultado também aos pilotos do Esquadrão Pampa e do 1° Grupo de Aviação de Caça (1° Gavca), que demonstraram alta competência operacional desde o planejamento da missão até a execução do voo”, destacou o comandante do Esquadrão Pampa.
A Salistre teve sua primeira edição em 2004. Desde então, foram duas edições: em 2009 e 2014. A Força Aérea do Chile afirmou que "mais de 300 missões aéreas que permitiram aumentar a interoperabilidade, trocando conhecimentos e experiências entre as Forças Aéreas participantes em um exercício combinado, um dos maiores da América do Sul".
O Chile não é a única nação sul-americana a realizar operações aéreas conjuntas. O Brasil organiza desde 2002 a Cruzex - um exercício aéreo que reúne diversas forças aéreas, inclusive de outros continente. A última edição ocorreu em 2018, na Natal, Rio Grande do Norte.
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