Extensão do prazo poderá forçar a Boeing a reduziu ou mesmo encerrar a produção do modelo
Por Gabriel Benevides Publicado em 16/12/2019, às 15h00 - Atualizado às 16h21
Boeing esperava recertificação do 737 MAX para dezembro de 2019, mas aprovação deverá ocorrer apenas em 2020
Após o anúncio de que a Administração Federal de Aviação (FAA, em inglês) não deve aprovar o retorno do 737 MAX antes de 2020, a Boeing terá que optar por reduzir ou cortar a produção do modelo. A expectativa que os voos regulares ocorra apenas em abril, mais de um ano após a proibição dos voos regulares.
A produção do modelo já havia sido reduzida por conta dos acidentes que custaram a vida de 346 pessoas, além de perdas bilionárias ao fabricante na compensação das vítimas e nos custos adicionais para modificar o projeto do 737 MAX tornar-se atrativo novamente para os compradores. Adicionalmente a Boeing deverá pagar bilionárias indenizações aos operadores do 737 MAX, que devem ultrapassar a marca de doze meses impedidos de voar com o avião.
Em um comunicado, a Boeing informou que continuará avaliando as condições de fabricação e retorno do serviço da família MAX para poder tomar uma decisão final. A fabricante afirmou também que caso não obtenha a aprovação para o iniciar as entregas antes do fim do ano, será obrigada a desacelerar ainda mais a produção. Em um limite extremo a empresa poderá encerrar a fabricação do modelo.