Futura aeronave de combate é fruto de um desenvolvimento multinacional
Por André Magalhães Publicado em 13/01/2022, às 17h20 - Atualizado às 18h39
O FCAS será um divisor de águas entre os caças já existentes e os do futuro | Foto: Divulgação
A Direção Geral de Armamentos da França (DGA, na sigla em inglês) concluiu o primeiro teste de desenvolvimento do motor que vai equipar o caça de última geração Future Combat Air System (Fcas).
O teste aconteceu no último dia 10 e foi usado um motor M88, derivado do motor utilizado nos caças Rafale, o atual e principal avião de combate francês.
“Esse teste se diferencia pela técnica utilizada, chamada Thermocolor, que requer tinta sensível ao calor; aplicado nas pás das pás da turbina de alta pressão do motor, ele mede a temperatura graças à mudança de cor”, publicou a DGA em nota no site Aero Time.
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Apesar da conclusão do primeiro teste ter sido recente, foram necessários cinco anos para o completo desenvolvimento, pesquisa e preparação para esse importante teste.
O Fcas será um caça de sexta geração desenvolvido pela França, Alemanha e Espanha, ambos países já tão em meio aos desenvolvimento deste novo avião que vai traçar o futuro da defesa aérea na Europa.
Paralelamente a este projeto existe o Tempest, um projeto liderado pelos britânicos, com participação da Itália e Suécia, assim como o Facas, o Tempest será um caça de última geração. Uma parceria entre estes ambiciosos projetos europeus também é cogitado.
Mockup do Fcas fo apresnetao pela primeira vez durante o Paris Airshow 2019 | Foto: Divulgação
O cenário da aviação de combate da Europa se divide, basicamente, em dois grandes projetos: o Eurofighter Typhoon, projeto conjunto entre a Alemanha, Itália, Reino Unido e Espanha; e o Dassault Rafale, projeto independente francês.
Também de forma independente, mas até certo ponto isolado, foi realizado pelos Suecos, que desenvolveram ainda na década de 1980 o programa Gripen, criado pela Saab e que está na segunda geração, com o Gripen E/F.