Ampliação da frota permitirá substituir os veteranos F-5M e A-1M no médio prazo
Por Edmundo Ubiratan Publicado em 03/06/2021, às 09h00 - Atualizado às 09h36
FAB espera operar até 70 caças Gripen, mas admite problemas orçamentários no curto prazo
A Força Aérea Brasileira poderá operar um total de setenta caças Gripen nos próximos anos, completando o pedido original para 36 aeronaves.
Há vários anos a FAB analisa o número ideal de aviões que deverão compor sua frota, com um estudo inicial do programa F-X2, que selecionou o Gripen, sugerindo 108 caças. Contudo, o atual comandante da Aeronáutica, o tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Júnior, acredita que dentro da realidade atual serão adquiridos e operados entre sessenta e setenta caças.
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o comandante da Aeronáutica, destacou que a expectativa é em breve deverão ser iniciadas as tratativas para um novo acordo com a Saab, fabricante do Gripen, para ampliar o pedido original.
O programa F-X2 prevê que o Gripen E/F seja o único vetor de caça da FAB, substituindo os atuais F-5M e A-1M, além do Mirage 2000, que na ocasião havia sido retirado de serviço.
Todavia, Baptista Júnior destacou que o orçamento atual prevê apenas 50% dos recursos para pagar o financiamento do KC-390 e do Gripen, comprometendo assim os planos originais de ampliação da frota.