Além da aquisição do Iris-T, FAB também comprou lotes do míssil BVR Meteor
Por André Magalhães Publicado em 21/12/2021, às 12h15 - Atualizado em 12/01/2022, às 10h16
Míssil ar-ar Iris-T faz parte de um programa europeu que reúne seis países europeus | Foto: Saab
A Força Aérea Brasileira (FAB) assinou um contrato, no último dia 17 de dezembro, para a compra de um novo lote do míssil ar-ar de curto alcance Iris-T. O novo armamento é essencial para o uso nos caças Gripen F-39E/F.
O míssil em questão têm características como, alta capacidade de manobras, graças a seu empuxo vetorado, sistema de busca infravermelha, resistência a contramedidas eletrônicas, capacidade de acompanhar o alvo com integração na mira do capacete do piloto. Além disso, Iris-t tem um alcance aproximado de 25km e a velocidade de Mach 3.
O programa do armamento reúne a Suécia, Alemanha, Grécia, Noruega, Itália, Espanha, nações membras da Otan (Organização do Tratado do Atrântico Norte), com execção da Suécia.
Itapemirim deixa 45.887 passageiros sem viagem até o dia 31 de dezembro
Outro país que assinou contrato para aquisição de lotes do míssil Iris-T foi a Hungria, contudo, os húngaros irão usar o armamento em seus caças Saab JAS 39 Gripen C/D.
Com a aquisição deste novo míssil ar-ar o arsenal de armamentos da FAB é ampliado, recentemente a FAB recebeu o segundo lote do míssil meteor do fabricante Mbda.
Tecnologia Scramjet é um dos destaques do novo armamento da FAB | Foto: Divulgação
O Meteor tem como principal característica a ação além do alcance visual (BVR, na sigla em inglês). Como o próprio nome diz, o míssil ar-ar poderá destruir alvos como, caças, drones e outras aeronaves e até mísseis de cruzeiro, além do alcance visual do piloto.
Diferentemente dos demais mísseis, o Meteor mantém a propulsão por foguete, mas tem um motor scramjet, que proporciona maior velocidade durante o voo até o alvo.
Outro destaque é a tecnologia do armamento, o meteor pode receber do caça lançador dados atualizados de onde o alvo se encontra. Além disso, os sistemas de estopim são por impacto, ou então, por interferência de rádio.