F-35 dos EUA realizam marcha do elefante no Alasca

Grande número de caças furtivos F-35A no Alasca pode ser visto como uma demonstração de poder para a Rússia e a China

Por André Magalhães Publicado em 29/03/2022, às 19h20

Caças F-35A são as aeronaves de combate mais modernas da frota norte-americana - USAF

No dia 25 de março, a força aérea dos Estados Unidos (Usaf, na sigla em inglês), conduziu na base aérea de Eielson, no estado do Alasca, uma demonstração de força bélica e prontidão quando 42 caças furtivos F-35A Lightning II taxiaram pela pista da importante base.

Os caças são da 354ª Ala de Caça que faz parte das Forças Aéreas do Pacífico da Usaf, unidade responsável pela defesa e resposta dos Estados Unidos na região do grande lado do Pacífico.

Esta demonstração bélica acontece com certa frequência em várias bases aéreas de caça pelo mundo e recebe o nome de "Elephant Walk", que significa algo grande e massivo em deslocamento.

Além de render belas imagens, um Elephant Walk é uma verdadeiro recado para países mais hostis aos EUA, como a China e a Rússia, que estão justamente no Pacífico.

Devido ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia, esse episódio pode ser visto como um recado a Moscou, assim como no lado europeu ocidental, onde tropas e aeronaves da aliança da Otan seguem presentes em territórios do flanco oriental da organização.

Vale ressaltar que as forças da Otan não vão entrar no país, pois Kiev não faz parte da organização militar.

Porém, caso a Rússia avance contra uma nação membra, o artigo 5º será colocado em prática. Tal diretriz diz que “Qualquer ataque a um membro da Otan é um ataque a todos”. Isso iria escalar a guerra ainda mais e iria envolver diretamente as forças da organização (com os EUA liderando) e a Rússia, sendo que de ambos os lados existem armas nucleares.

 

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