Red Flag é o maior exercício aéreo doa EUA e tem por objetivo capacitar ao máximos os aviadores de combate das três forças
Por André Magalhães Publicado em 19/07/2022, às 09h35 - Atualizado às 09h37
A Força Aérea dos Estados Unidos (Usaf, na sigla em inglês) deu inicio a última etapa do exerício anual Red Flag, que acontece na base aérea de Nellis, aos arredores de Las Vegas, em Nevada.
A Red Flag 22-03 reúne as principais aeronaves de combate da Usaf, da Marinha (US Navy) e do Corpo de Fuzileiros Navais (US Marines), em uma intensa campanha de exercícios que se aproxima da realidade dos combates aéreos da atualidade.
Entre as aeronaves participantes estão: os caças F-35A e F-35C Lightning II, F-15E Strike Eagle, F-22 Raptor, EA-18G Growler; os bombardeiros B-1B Lancer; as aeronaves de alerta e controle E-3 Sentry e E-8C Joint Stars; o avião de inteligência RC-135V/W Rivet Joint; os aviões de CSAR HC-130J Combat King II; o reabastecedor KC-135 Stratotanker; os helicópteros HH-60G Pave Hawk; e drone MQ-9 Reaper.
Essa etapa tem como destaque a participação do 65º Esquadrão Agressor, unidade responsável por fazer o papel de inimigo, e que foi recentemente reativado com caças de quinta geração F-35A Lightning II.
"O espaço aéreo também é muito diferente, com quase o dobro do espaço aéreo de combate e inclusão de oportunidades de espaço aéreo vizinho para otimizar as táticas das Forças Azul e Vermelha", disse Jared Hutchinson, comandante 414º Esquadrão de Treinamento de Combate.
O espaço aéreo azul é a região dos aviadores em treinamento, enquanto o espaço aéreo vermelho representa as ameaças dos esquadrões agressores, composto por instrutores e que simulam diversas táticas de combate existentes no exterior.
Durante as fases 22-1 e 22-2, realizados em meses passados, a Red Flag ocorreu tanto na base de Nellis, quanto na de Eielson, no Alasca. Em geral o exercício é dividido em fases, cada uma focando um tipo de treinamento, que é repetido e ampliado ano após ano. O número 22, por exemplo, se refere a edição do Red Flag de 2022.
No exercício, as táticas de combate aéreo e outras operações militares são treinadas em um elevado grau de realismo e exigência, em um ritmo capaz de capacitar os militares para confrontos reais com seus rivais, como por exemplo a China e Rússia