Embraer se associa à Associação de Nova Mobilidade da Polônia

Embraer se associa à Associação de Nova Mobilidade da Polônia para impulsionar a aviação regional sustentável na Europa

Por Marcel Cardoso Publicado em 27/05/2025, às 08h48

Parceria visa acelerar a descarbonização da aviação regional europeia, com foco em combustíveis sustentáveis, novas tecnologias de propulsão e eficiência operacional - Divulgação

A Embraer anunciou hoje (27), sua associação à PSNM, a Associação de Nova Mobilidade da Polônia, com o objetivo de colaborar para a descarbonização do transporte aéreo regional na Europa.

Em nota, a Embraer afirma que parceria visa acelerar o desenvolvimento de tecnologias e soluções que contribuam para a neutralidade de carbono no setor até 2050. A cooperação está alinhada com as metas climáticas globais e europeias, especialmente no que se refere à redução das emissões de carbono da aviação, que atualmente respondem por cerca de 2,5% das emissões globais de CO₂.

Entre as iniciativas previstas estão o desenvolvimento e a implementação de Combustível Sustentável de Aviação (SAF, na sigla em inglês), novas arquiteturas de propulsão — como sistemas elétricos e híbridos —, além de ações para aumentar a eficiência operacional do setor.

De acordo com Aleksander Rajch, membro do Conselho de Administração da PSNM, a entrada da Embraer fortalece a associação na busca por uma aviação mais sustentável. “A aviação regional pode se tornar pioneira na redução de emissões, devido à operação em distâncias mais curtas, flexibilidade e abertura à inovação”, disse.

Rajch também destacou que a parceria pretende apoiar a infraestrutura necessária para a adoção de sistemas de propulsão alternativos e o uso mais eficiente dos 450 aeroportos regionais na Europa, além de posicionar a Polônia como uma potencial líder regional em aviação sustentável.

Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), a redução das emissões de CO₂ no setor pode ser alcançada até 2050 mediante a combinação de diferentes estratégias: o SAF pode representar até 65% da redução necessária, seguido pelas novas tecnologias de propulsão (13%) e pela melhoria da eficiência operacional e compensações (22%).

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