Delta descontará salário de quem recusar vacina

Valor mensal será uma compensação pelos gastos com internações

Marcel Cardoso Publicado em 25/08/2021, às 15h35 - Atualizado em 26/08/2021, às 18h39

Medida adotada pela companhia é ainda menos dura que a de concorrentes - Foto: Divulgação

Os funcionários da Delta Air Lines que se recusarem a tomar a vacina contra a covid-19 poderão sentir no bolso o peso desta decisão, segundo comunicado interno assinado pelo CEO, Ed Bastian.

A partir de 12 de setembro, quem não estiver totalmente vacinado terá de fazer testes a cada semana, enquanto o número de casos comunitários da doença estiverem altos. Em caso de resultado positivo, a pessoa deverá cumprir isolamento e será afastado de suas funções.

Já a partir de 1.º de novembro, quem insistir em não se vacinar e não tiver plano de saúde, será descontado em US$ 200 (R$ 1.043) por mês. De acordo com a companhia, US$ 50 mil (R$ 261 mil) são gastos por pessoa internada com covid-19 e a medida visa enfrentar o risco financeiro que funcionários com este perfil estão causando.

Três companhias aéreas adotaram medidas mais duras. United Airlines, Frontier Airlines e Hawaiian Airlines obrigaram suas equipes a receberem integralmente a(s) dose(s) da vacina, punindo-os com demissão, em caso de recusa. A Delta somente aplicou esta imposição a novos contratados.

 

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