Esquadrões da FAB vão desde aviões de caça a helicópteros que realizam busca e salvamento
Por André Magalhães Publicado em 29/03/2022, às 09h35
As vastas belezas do Pantanal realmente chamam a atenção para os contrastes entre matas, águas, animais e fazendas. Contudo, nesta mesma região que reina um ar de tranquilidade existem esquadrões militares da Força Aérea Brasileia (FAB) que garantem a defesa aérea e missões de ajuda a vida.
Os céus do Pantanal, principalmente na região de fronteira com países vizinhos, têm a presença de uma aeronave eficaz em missões táticas, trata-se do A-29 Super Tucano – do 3º/3º Esquadrão Flecha. Essa unidade da FAB é sediada na base aérea de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
Pilotos mantém a prontidão 24 horas por dia, sete dias por semanas e 365 dias ao ano. A principal atuação do Flecha é justamente o combate ao tráfico de drogas que entram bastante pelo Brasil justamente por este estado.
Mas também existe um esquadrão destinado a busca e salvamento (SAR). O 2º /10º Esquadrão Pelicano utiliza helicópteros H-60L Black Hawk para diversas missões em prol de eventuais resgates de aeronaves acidentadas ou de população isolada que carece de rápido atendimento que só com meio aéreo é possível.
Também na capital sul mato-grossense existe um esquadrão cujo nome e símbolo são uma homenagem à Onça Pintada, animal que junto com o jacaré representa a fauna do bioma
O 1º/15º Esquadrão Onça emprega aeronaves C-98 Caravan e C-105 Amazonas. As atividades destas unidades são múltiplas: transporte de tropas, suprimentos, equipamentos e também missões SAR. Aeronaves SC-105 são adaptadas com sensores para operações de busca e salvamento.
As belezas do Pantanal são mais importantes para o equilíbrio ecológico do Brasil e quando essa região especial do país está em risco, o alívio e a salvação vêm dos céus.
Em 2020, grandes queimadas atingiram a região e colocaram em risco, com várias perdas de vidas, a fauna e flora do vasto Pantanal. Neste aspecto, o clássico o C-130H Hercules saiu do Rio de Janeiro e entrou em ação para ajudar a combater o fogo que assolava a vegetação e os animais.
A aeronave estava equipada com um sistema de combate a incêndio MAFFS – instalado na porta traseira do Hercules. Outras unidades da FAB, do Exército Brasileiro e da Marinha do Brasil, além de bombeiros e voluntários, também ajudaram no combate.