China se recusa a ajudar Rússia com o envio de peças de aviões

Russos agora negociam com turcos e indianos para que a aviação do país continue ativa

Marcel Cardoso Publicado em 10/03/2022, às 10h50

Sanções de vários países comprometem o futuro de companhias aéreas da Rússia - Divulgação

A Rússia está enfrentando um grande revés, após o início da guerra na Ucrânia e a posterior onda de sanções internacionais, como consequência da decisão do governo de Vladimir Putin. 

A China, um dos principais aliados dos russos, se recusou a ajudá-los no envio de peças de aeronaves, segundo um funcionário da autoridade de aviação à agências de notícias locais, depois da Boeing ter anunciado a interrupção do fornecimento de componentes à Rússia.

As agências informaram também que um funcionário da Rosaviatsia, reguladora responsável pela aeronavegabilidade dos aviões, está tentando buscar acordos com a Turquia e a Índia, diante da negativa chinesa, para que o fornecimento de peças possa ser mantido, a fim de que as companhias aéreas russas possam continuar operando com os padrões mínimos de segurança.

A aviação local está sendo bastante afetada com as sanções aplicadas por vários países, incluindo os da União Europeia. Após a adesão pela comissão do bloco, empresas de arrendamento de aviões anunciaram o rompimento dos contratos com as companhias aéreas russas, o que implicará na devolução das unidades. Porém, um projeto de lei em tramitação pode impedir que isto ocorra.

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