Aparição dos Su-27 Flanker foi uma surpresa, pois boa parte dos caças da Ucrânia foram destruídos pelos ataques russos
Por André Magalhães Publicado em 09/05/2022, às 10h10
No sábado 7 de maio, imagens de caças Su-27 Flanker ucranianos atacando a Ilha Snake, localizada no Mar Negro, e que foi ocupada pelos russos, chamaram a atenção pelo motivo da Força Aérea da Ucrânia ainda ter algum efetivo papel no conflito.
#Ukraine: The Ukrainian Air force is still alive- seen here are two Ukrainian Su-27 striking Russian facilities on the famous Snake Island in the Black Sea, in remarkable footage filmed by a TB-2 drone.
— 🇺🇦 Ukraine Weapons Tracker (@UAWeapons) May 7, 2022
As we can observe, there is serious damage. pic.twitter.com/ogN3gOU8uJ
No vídeo, feito por um drone Bayraktar TB2, é possível ver a passagem rápida dos caças, seguido do lançamento dos armamentos e a destruição de instalações. Também é possível notar que os aviões lançam flares, sistemas de autodefesa contra míssies guiados por calor.
A ação dos Flankers da Ucrânia levantam algumas questões sobre estado da força aérea do país, que no início do conflito foi quase completamente destruída pelos ataques russos. Poucos aviões em serviço conseguiram escapar da ostensiva russa.
Durante mais de dois meses de combate os pilotos de Kiev têm empregado principalmente o caça-bombardeiro Su-25, já os modelos como o MiG-29 Fulcrum e sobretudo o Su-27 Flanker não eram mais vistos em ação.
Existem várias explicações para que alguns caças estejam contra-atacando, desde operações em rodovia ou até mesmo em bases de países vizinhos, embora nenhum dos casos possa ser confirmado. Outro fator que pode estar ajudando os militares são os envios de peças sobressalentes pelo ocidente.
A força aérea da Ucrânia declarou precisar de mais aviões de combate, mas esta questão ainda segue indefinida. Países como a Polônia e Eslováquia disseram estarem prontos para doar seus antigos MiG-29 em troca de caças mais modernos, mas nada de efetivo parece ter ocorrido.