Os caças F-16 atuaram por mais de 40 anos em prol da Noruega e da Otan
Por André Magalhães Publicado em 07/01/2022, às 09h50 - Atualizado às 10h07
Noruega recebeu seu primeiro caça furtivo F-35A em 2017 | Foto: Ministério da Defesa da Noruega
Caças F-35A da Real Força Aérea da Noruega assumiram oficialmente a missão de alerta rápido (QRA, na sigla em inglês), até então cumprida pelos caças F-16 noruegueses. Uma cerimônia oficial aconteceu na quarta-feira (6), na base aérea Evenes, ao norte do país nórdico.
Essa transição coloca fim nos mais de 40 anos de serviço dos caças F-16 à serviço da Noruega, que foram introduzidos em serviço no final dos anos 1970, ao longo de todos estes anos forma diversas missões em prol da Noruega e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
“O F-35 já recebeu o bastão do F-16, mantendo a guarda constante. Sinto um grande orgulho hoje. A introdução dos novos caças a jato foi um grande sucesso, graças ao nosso apaixonado e talentoso pessoal e parceiros”, disse Rolf Folland, general e comandante da Real Força Aérea Norueguesa, em nota oficial.
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Junto com a aposentadoria dos F-16, também foi desativada a base aérea Bodø, que foi utilizada durante anos pelos aviões de combate. Os F-35 serão distribuídos entre as bases de Evenes e Ørland.
A Noruega está substituindo seus antigos caças F-16 por 52 unidades do caça furtivo Lockheed Martin F-35A, o planejado é que as entregas dos novos aviões seja concluída em 2025.
A missão QRA consiste em manter aeronaves de pronto alerta para um eventual acionamento. Tanto os aviões, quanto o piloto e a equipe de solo ficam prontos 24 por dia e 365 dias do ano para um acionamento. Quando acionado, a missão pode ser vasta, desde ajudar uma aeronave com falha de comunicação, por exemplo, ou até interceptar aeronaves desconhecidas que podem colcar em risco a soberania de um país.