Normalização das operações deverá ocorrer ao longo do primeiro semestre de 2021
Por Gabriel Benevides Publicado em 24/12/2020, às 16h00 - Atualizado às 16h52
Esforço da Boeing para retomada das operações com o 737 MAX deverá envolver investimentos de US$ 1 bilhão
A Boeing deverá contratar até 160 pilotos para apoiar a retomada das entregas e operação dos 737 MAX. Os aviadores irão atuar como observadores e instrutores de cabine, ampliando a capacidade das empresas aéreas em recolocarem suas frotas em condição de voo, assim como receber os aviões já produzidos.
De acordo com a agência de notícias Reuters, os pilotos contratados pela Boeing receberão um salário anual próximo dos US $200.000 e devem prestar suporte a todos os clientes do 737 MAX.
A Boeing espera proporcionar uma ampla vigilância na operação mundial do 737 MAX 24 horas por dia, 7 dias por semana, incluindo reuniões estratégicas com pilotos e comissários de voo, com o objetivo de tranquilizar os passageiros que expressarem mal-estar e preocupação de voar no jato.
Os pilotos também terão a função de realizar atividades de consultoria e assistência no suporte ao cliente, que ocorrerá em parceria com uma equipe de 154 técnicos e engenheiros espalhados em cinco regiões globais.
O 737 MAX retornou ao serviço ativo após 20 meses da sua proibição de voar, quando dois acidentes causado por falhas operacionais resultaram na morte de 346 pessoas na Indonésia e Etiópia.
Uma cartilha com respostas simples e diretas às perguntas que os passageiros poderão fazer foi preparada pela Boeing, permitindo maior transparência na relação com os usuários do avião.