Biden ordena envio de mais caças e helicópteros para perto da Ucrânia

Entre as aeronaves estão os caças F-35 que pela primeira vez ficam próximos de um conflito real

Por André Magalhães Publicado em 23/02/2022, às 10h55

Caças F-35A destacados para tal missão tem como sede principal a base aérea de Hill, no estado de Utah, EUA - OTAN

Após a escalada das tensões entre a Rússia e a Ucrânia nesta semana, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ordenou o envio de mais tropas e de aeronaves para regiões do leste europeu.

A decisão presidencial aconteceu após um discurso ocorrido ontem, terça-feira (22), no qual Biden também impôs novas sanções econômicas à Rússia. Na parte militar, os Estados Unidos irão enviar oito caças F-35A Lightining II, que estão na Alemanha, para bases da Otan sediadas próximas à Ucrânia.

Além disso, o envio de vinte helicópteros de ataque AH-64 Apache também foi autorizado. As aeronaves irão partir da Grécia para a Polônia.

Todavia, a presença norte-americana também inclui 800 soldados da Itália para países aliados na região de interesse.

The @usairforce 🇺🇸 has deployed F-35s, maintainers, and support personnel to Spangdahlem Air Base, Germany 🇩🇪 to bolster NATO's defence during the evolving security situation.

Read more: https://t.co/I3gwWMwE3b#NATO pic.twitter.com/OBOsGFo2IZ

— NATO Air Command (@NATO_AIRCOM) February 22, 2022

"Esse pessoal adicional está sendo reposicionado para tranquilizar nossos aliados da Otan, impedir qualquer agressão potencial contra os Estados membros da Otan e treinar com as forças da nação anfitriã", disseram autoridades do Departamento de Defesa dos EUA.

Os Estados Unidos já enviaram para locais das regiões cerca de 1.000 soldados e aeronaves como, por exemplo, caças F-15 Strike Eagle para a Polônia. Contudo, a ajuda para o governo da Ucrânia engloba envio de armamentos não só dos EUA, mas também de outras nações.

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Toda essa ação aconteceu depois que Moscou reconheceu a independência da regiões separatistas e pró-russas de Donetsk e Luhank. Após o reconhecimento, Putin ordenou que seus militares seguissem para os locais a fim de garantir uma missão de “manutenção de paz”.

Tal ação foi classificada pela Otan como uma afronta á lei internacional e legitimidade ucraniana, isso porque os países da alinaça militar e a própria Ucrânia ainda classificam as regiões separatistas como território sob soberania de Kiev (capital da Ucrânia).

Moscou disse que a presença de militares na região é para manter a paz e que o país está aberto para a diplomacia.

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