Atualmente empregando as aeronaves P-3 Orion e P-95 a Aviação de Patrulha da FAB cumpre a missão de proteger o vasto litoral brasileiro há 81 anos
Por André Magalhães Publicado em 22/05/2023, às 11h00
A Força Aérea Brasileira comemora hoje (22), os 81 anos da Aviação de Patrulha, responsável pela vigilância aérea do vasto litoral brasileiro.
Criada em 22 de maio de 1945, em meio a Segunda Guerra Mundial, a missão pioneira contou com um icônico B-25 Mitchell empregado em um ataque contra o submarino italiano Barbarigo, que havia lançado torpedos contra o navio mercante brasileiro Comandante Lyra.
Neste ano, a Ordem do Dia será publicada entre os dias 28 e 30 de maio, durante a reunião da Aviação de Patrulha que será realizada na base aérea de Belém, no Pará.
Atualmente, a FAB emprega dois modelos de aviões na patrulha marítima, o veterano P-3AM Orion e o brasileiro P-95M Bandeirulha, que estão divididos em três esquadrões: O 3°/7º GAV, localizado em Belém (PA); 2º/7º GAV, localizado em Canoas (RS); e o 1°/7º GAV, localizado no Rio de Janeiro (RJ).
A missão destas aeronaves é vigiar aproximadamente 13,5 milhões de quilômetros quadrados das águas brasileiras. Em um cenário de emprego de fogo contra embarcações, os P-3 Orion podem lançar mísseis anti-navio Harpoon, que contam com alcance de 124 quilômetros, e estão equipados com uma ogiva explosiva de 226 quilos, com velocidade que pode chegar a 850 km/h.
Além disso, os aviões de patrulha cumprem a também importante tarefa de busca e salvamento (SAR, na sigla em inglês), auxiliando as equipes de socorro em emergências em alto mar.